Balenciaga impacta em desfile na Bolsa de Nova York
No último domingo, 22 de maio, a Balenciaga mais uma vez impactou e apresentou sua coleção de Primavera 2023 em Nova Iorque, na Bolsa de Valores.
Todos os modelos desfilaram com máscaras de látex sobre o rosto, silhuetas Balenciaga que são bastante frequentes, looks de workwear e mais voltados para a estética office – referenciando o clássico arquétipo dos executivos e investidores de Wall Street – e a coleção ainda teve uma collab com a Adidas.
O convite do desfile foi um maço de dólares falsos e o estilista Demna Gvasalia afirmou com todas as linhas que, para a moda, hoje o dinheiro não tem mais rosto, nem corpo, nem cor. Vimos modelos vestidos de executivos, sem identidade e individualidade.
Essa ideia de “esconder a identidade” já apareceu em outros momentos na Balenciaga. Quem não lembra de Kim Kardashian no Met Gala do ano passado?
Após a marca estar há quase 20 anos sem apresentar uma coleção nos Estados Unidos, a Balenciaga chegou com poder e presença em um desfile pela maior bolsa de valores do mundo – coração do capitallismo – e deixou bem marcada sua crítica à despersonalização humana que o capitalismo e o consumo desenfreados são capazes de gerar.
Não à toa, o estilista lança uma crítica sobre a Bolsa de Valores enquanto está fisicamente dentro dela, de uma forma que pode parecer hipócrita e pós-irônica.
Uma de nossas coleções fitness mais recentes, Wild Side, compartilha – e muito – das referências e críticas que se mostraram evidentes no desfile da Balenciaga.
Uma coleção com roupas pretas resinadas em alto brilho (assim como as peças em látex), esportivo de luxo (lembra da collab entre Adidas e Balenciaga?) e a ideia de consumo consciente e assertivo, uma vez que a versatilidade do nosso fitness garante que as roupas possam ser usadas em mais de uma ocasião, como em looks outwear.
Se quiser conhecer todas as peças disponíveis da nossa coleção Wild Side, acesse Coleção Wild Side.